AS VERTENTES DO FANTÁSTICO EM A VISÃO DO PRECIPÍCIO, DE PINHEIRO CHAGAS

Autores

  • Jean Carlos Carniel UNESP

DOI:

https://doi.org/10.55391/2676-0118.2023.2917

Palavras-chave:

Fantástico, Gótico, Lenda, A visão do precipício, Pinheiro Chagas

Resumo

O autor português Manuel Joaquim Pinheiro Chagas (1842-1895), mais conhecido por seus romances históricos, também publicou contos fantásticos no decorrer de sua carreira. Neste trabalho, objetiva-se uma análise da narrativa A visão do precipício, publicada originalmente no Arquivo pitoresco: semanário ilustrado (1863), posteriormente incluída na coletânea A lenda da meia-noite (1874). Sendo assim, primeiramente, trataremos de verificar como o autor faz uso das vertentes do fantástico, como o gótico e a lenda. Para isso, utilizaremos autores como Ceserani (2006), Roas (2006) e Todorov (2014). Em seguida, destacaremos algumas alterações referentes aos dois suportes de publicação (imprensa e livro), de modo a verificar algumas possibilidades de leitura que cada meio oferece.

 

Política de acesso aberto padrão Diamante (Diamond Road Open Access).

Referências

BATALHA, M. C. Introdução. In: _____ (Org.). O fantástico brasileiro: contos esquecidos. Rio de Janeiro: Caetés, 2011, p. 9-19.

BOOTING, F. Gothic. Londres: Routledge, 2005.

BUESCU, H. C. Chagas, (Manuel Joaquim) Pinheiro. In: _____ (Coord.). Dicionário do romantismo literário português. Lisboa: Editorial Caminho, 1997, p. 88-89.

CARNIEL, J. C. O insólito na narrativa-moldura de A lenda da meia-noite, de Pinheiro Chagas. Cadernos de pós-graduação em Letras, São Paulo, v. 21, n. 1, jan./abr. 2021, p. 20-37.

CESERANI, R. O fantástico. Tradução de Nilton Cezar Tridapalli. Curitiba: UFPR, 2006.

CHAGAS, M. P. A visão do precipício. Arquivo pitoresco: semanário ilustrado, ano 6, n. 30, Lisboa, 1863a, p. 234-238.

_____. A visão do precipício (conclusão). Arquivo pitoresco: semanário ilustrado, ano 6, n. 32, Lisboa, 1863b, p. 251-254.

_____. A lenda da meia-noite. Porto: Livraria Moré, 1874.

_____. A varanda de Julieta. Lisboa: Livraria de Mattos Moreira & Cia., 1876.

JOLLES, A. O conto. In: _____. Formas simples. Legenda, saga, mito, adivinha, ditado, caso, memorável, conto, chiste. Tradução de Álvaro Cabral. São Paulo: Cultrix, 1976, p. 181-204.

JÚDICE, N. Prefácio. In: CHAGAS, P. Julieta. Lisboa: Edições Rolim, 1985, n. p.

MOISÉS, M. Dicionário de termos literários. São Paulo: Cultrix, 1974.

PUNTER, D. The literature of terror: A history of gothic fictions from 1765 to the present day. Londres; Nova Iorque: Routledge, 2013.

ROAS, D. De la maravilla al horror: Los inicios de lo fantástico en la cultura española (1750-1860). Pontevedra: Mirabel Editorial, 2006.

TODOROV, T. Introdução à literatura fantástica. 4. ed. Tradução de Maria Clara Correa Castello. São Paulo: Perspectiva, 2014.

VASCONCELOS, S. G. Romance gótico: persistência do romanesco. In: ______. Dez lições sobre o romance inglês do século XVIII. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002, p. 18-135.

Downloads

Publicado

2023-07-06

Edição

Seção

Literatura e (in)formação